Por Francimar Araujo
Mais de vinte séculos se passaram desde a morte de um homem que nasceu na aldeia de Belém de Judá em Israel. Cresceu numa cidade chamada Nazaré e foi brutalmente assassinado aos 33 anos de idade. Não falei seu nome, mas tenho a certeza que você já sabe de quem estou falando. O maior personagem que já existiu, o ser humano de maior influência na história da humanidade. Seu nome? Jesus Cristo. Foi crucificado por ordem do Procurador Romano Pôncio Pilatos para agradar seus súditos, pois já havia sido comprovado que o réu não tinha cometido nenhum crime digno de morte.
Os judeus vêm colhendo ao longo das gerações muitas hostilidades e perseguições por causa de sua atitude ao exigirem a condenação de um inocente. Os romanos tiveram a sua justiça, que sempre foi um referencial, questionada e manchada para sempre depois que deram a sentença de morte a um homem inculpável. Jesus afirmava ser o messias, o comissionado, que libertaria o seu povo dos seus pecados e opressores, cumprindo as profecias bíblicas. Não apenas isso, Ele afirmava ser o próprio Deus habitando no meio do seu povo. Não obstante se cumprirem na vida de Jesus quase 50 profecias do Antigo Testamento referentes ao seu nascimento, vida, sofrimento e morte, o seu povo o rejeitou. A sua vida de perfeição e os muitos milagres que realizou não foram suficientes para que a sua gente reconhecesse que Ele era verdadeiramente o Filho de Deus.
Quem matou Jesus? Os judeus, pois clamaram por sua morte? Ou seriam os romanos, que tinham o poder para executar a sentença? De certa forma, os dois povos estavam envolvidos neste acontecimento que foi o maior ato de injustiça da história. Todos os que conhecem a narrativa se comovem e muitos choram com as cenas que são reproduzidas cinematograficamente, mas a maioria desconhece a sua responsabilidade neste episódio. Os judeus representam o povo de Deus. Os romanos representam os gentios, ou seja, as demais nações. Eles foram diretamente responsáveis pela morte do Filho de Deus e eles representam todos os homens. A Bíblia afirma que nós somos os culpados por Sua morte. As Sagradas Escrituras também atestam que Ele morreu para nos dar Salvação. Vejamos as profecias de Isaías: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." Is 53.5. A morte Jesus não foi apenas um assassinato, mas acima de tudo um sacrifício. Ele deu a sua vida em favor da humanidade. Jesus disse: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." Jo 10.11. O Senhor Jesus tinha poder para livrar a sua vida da morte, mas sabia que tudo que lhe aconteceria estava dentro dos planos de Deus para a redenção de todos os povos. Jesus disse a Pilatos: "Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado..." Jo 10.11a.
O propósito de Deus é, por meio do Seu Cristo, salvar todos os homens. Todos somos pecadores e segundo a Lei divina merecemos a morte eterna. O pecado impede o homem de se relacionar com Deus, mas Jesus ao morrer na cruz levou sobre si os nossos pecados. Quando aceitamos o Seu sacrifício somos aceitos diante de Deus. Não são os nossos méritos, mas os de Jesus. A dura verdade é matamos o Filho de Deus, pois somos pecadores. A boa notícia é que Deus fez da morte do Seu Filho Amado o único e perfeito meio para alcançarmos a salvação. A Bíblia diz: "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida." I Jo 5.12.
Ótima mensagem. Que Deus Maravilhoso. Parabéns e que Deus continue te abençoando.
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